Comunicações



Por um Mesmo Contemporâneo Geográfico

Gary Burgi
Retina.Paris8-Labo AIAC

resumo: Quando vamos a Istambul para uma bienal de arte contemporânea, se trata este de um modelo e de uma linguagem estética universal visto que falamos de arte contemporânea de um país para o outro, de um pavilhão para o outro?
A hipótese trabalhada nesta comunicação é que a arte dita "contemporânea" seria uma forma estética do capitalismo que se adapta a todas as situações e fronteiras, senão problemáticas, virtualmente insuperáveis. O risco é que, pelo fato de se dizer a cada situação contemporânea (nova, atual), não percebemos que ela pode ser superada (senil, não atual), então superável, não em termos de tempo, mas em termos estéticos e éticos (fardo). A idéia da superação das fronteiras temporais, éticas e estéticas, é um fator de contemporaneidade?


Experiencias compartidas

Pilar Gracia
Universidad Sevilla

resumo: Procedencia de los  elementos que nutren y sustentan la obra de arte que, denominamos  “experiencias compartidas”
La idea del arte como  actividad que nos permite superar nuestros límites individuales
Cómo hacer algo  sobre arte hoy, sin estar asediado  por el conocimiento de todo lo hecho, y lo que se esta  haciendo. Cómo  defender nuestra mirada primera
¿La ordenación clásica de las diferentes expresiones artísticas,  puede ser aplicada a la realidad actual?. Nuestro momento  ha visto aparecer y crecer artes “nuevas”,   además asiste a un entrecruzarse de toda posible manifestación estética,
La innovación  en las artes plásticas partiendo del profundo conocimiento de lo anterior, en un mundo cada vez más dependiente de lo tecnológico
Las herramientas  digitales, como “auxiliares”.



Diálogos da arte brasileira com a história da arte

Dilson Rodrigues Midlej – Professor Assistente de História da Arte da
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
Geisa Lima dos Santos – Discente UFRB / Bolsista PIBIC Fapesb
Deisiane Pereira Dias Barbosa – Discente UFRB / Bolsista PIBIC Fapesb
Romielle Evangelista – Discente UFRB / Bolsista PIBIC UFRB
Lucas Alves Oliveira da Silva – Discente UFRB / Bolsista PIBIC Voluntário

resumo: Esta comunicação aborda e comenta as relações de ressignificação e reutilização de imagens tomadas da História da Arte e recontextualizadas na produção contemporânea brasileira, o que resulta na criação de novas significações às produções recentes e no reposicionamento das “velhas” imagens a novos contextos, atendendo aos valores e à sensibilidade contemporânea. A comunicação apresenta resultados parciais de pesquisa de Iniciação Científica realizada por quatro discentes da graduação em Artes Visuais da UFRB, sob a orientação do Prof. Dilson Midlej, discute conceitos como apropriação de imagens, ressignificação, uso do vídeo para fins artísticos e são tomadas como base para análise tanto obras da História da Arte ocidental, quanto da produção brasileira de arte.
palavras-chave: Ressignificação de imagens; Apropriação de imagens; Artes visuais na Bahia; Arte brasileira.


A Piratagem e as Fronteiras nas Artes Visuais

Bruno Zorzal
Retina.Paris8-Labo AIAC

As tensões de nossa época se fazem sentir nas estratégias e práticas artísticas a nós contemporâneas. 
resumo: Hoje, entre procedimentos bastante heterogêneos, as práticas artísticas nas quais podemos individuar a piratagem, isto é, a utilização, a novo fim, de produtos já existentes, imagens já produzidas, se fazem a cada dia mais presentes e visíveis.
Se por um lado este início de século vê a generalização da dita "era do acesso" - onde os compradores dão lugar aos utilizadores e a noção de acesso substitui aquela da propriedade -, de outro, os artistas que se aventuram a tocar a inércia dos signos e das imagens ao nosso redor as (re)utilizando ao interno de seus processos criativos, estes se encontram no meio de uma guerra jurídica.
Para pensar estes fatores e paradoxos ao interno da problemática do colóquio, nos questionamos: como estes procedimentos questionariam as fronteiras da arte? De que maneira e segundo quais critérios poderíamos conceber, pensar a prática pirata (em "ruptura circunstancial" com a sociedade) como um elemento que age para a extensão das fronteiras do sensível e do inteligível na arte? Da mesma forma, diferentes práticas caracterizam diferentes artes?



Corpo e afeto: a dimensao emocional da vestimenta

Renata Pitombo
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB


resumo: O corpo e o corpo vestido expressam nossos humores e o que sentimos mais profundamente, bem como nos abre ao mundo, as coisas e aos outros. Nesse sentido, a presente comunicacao pretende reivindicar com mais ênfase o lugar do afeto envolvido na dinâmica do ato de se vestir, ou da composição da aparência, destacando o espaco corporal como campo de relações que constituem os órgãos dos sentidos em órgãos da experiência.


Espaçonave: O espaço como trajetória

Gaio Matos
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

resumo: De que forma os sentidos espaciais se estabelecem, quem tem o poder de tornar lugares os espaços? Quem dramatiza e faz do espaço uma instância com limites borrados e deslizantes? A discussão passa pela  produção da arte e sua relação com o espaço desde o impressionismo até os tecnodias atuais, semantiza os limites entre o aqui e o lá, o local e o global, público e privado, fluxo. Isso nos faz pensar em um sentido de lugar progressista, não fechado e defensivo, mas voltado pra fora e que se desenha a partir de uma constelação de intensidades que se encontram e se justapõem em redes de negociações e (des)entendimentos sociais que inclui a consciência de suas ligações com um mundo mais amplo.
palavras-chave: Espaço; Intensidade; Arte; Limite; Lugar; Fluxo.